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CÃES SÃO QUATRO VEZES MAIS INFESTADOS POR PULGAS E CARRAPATOS NO VERÃO

CÃES SÃO QUATRO VEZES MAIS INFESTADOS POR PULGAS E CARRAPATOS NO VERÃO

25/02/2018

Foi o motorista do táxi que me chamou a atenção para o problema. Falante, o rapaz conseguiu levantar boa parte de minha ficha corrida no curto trajeto entre o aeroporto e meu destino em Curitiba. Logo soube que eu era médica veterinária e, então, decidiu tirar algumas dúvidas.

E eram muitas. Daria um livro de perguntas e respostas. Mas uma delas era exatamente se a população de pulgas e carrapatos aumenta no verão ou se era impressão dele de que a cachorra da rua, que a família ajuda a cuidar, fica mais infestada de parasitas nesta época do ano.

“Sim, pulgas e carrapatos adoram o verão!”, respondi prontamente. “Mesmo em cidades mais frescas como Curitiba e São Paulo”, completei.

Sempre soube que esses parasitas podem sobreviver por meses em fases imaturas para concluir o ciclo de vida exatamente nas estações mais quentes e úmidas do ano. Mas em quanto isso aumenta a frequência de animais infestados?

Empurrada pela dúvida do taxista, lá fui eu ao PubMed (o maior banco de dados de artigos médicos do mundo). E descobri que a impressão do rapaz já havia sido cientificamente quantificada.

No estudo mais recente, feito na Europa, os pesquisadores relatam que, no inverno, 5,4% dos cães e 8% dos gatos levados aos consultórios veterinários tinham sinais de infestação por ectoparasitas. No verão, esse universo saltava para 27% dos cães e 35% dos gatos. Isso entre animais europeus e domiciliados. Imagine entre animais de rua em um país tropical!

Queria reencontrar o taxista e responder de forma mais enfática que temos, sim, quatro vezes mais cães infestados por pulgas e carrapatos no verão (o que significa um risco igualmente maior de transmissão de doenças, como a erliquiose). E que o único caminho é aplicar o remedinho.

Mas, enfim, talvez a função da pergunta dele tenha sido me chamar a atenção para algo tão corriqueiro quanto importante. Porque a gente gasta tempo, dinheiro e papel lendo e escrevendo sobre doenças tão complicadas e problemas tão elaborados, enquanto tem cão e gato que ainda morre de picada de pulga e de carrapato.

 

 

RISCOS PARA SAÚDE HUMANA:

A infestação de pulgas pode ocorrer por diversos fatores que favorecem o desenvolvimento desses insetos, principalmente:

Contato com animais infectados

Acúmulo de poeira

Falta de limpeza em cantos da casa ou frestas no assoalho

Usar vestimentas ou roupas de cama que ficaram expostas

Contato com animais de estimação em que não é aplicado antipulgas regularmente

Imóveis fechados por muito tempo

Qualquer pessoa ou animal pode contrair pulga, é só ficar exposto. Contudo, alguns fatores podem contribuir:

Trabalhar com animais silvestres ou de estimação

Locais com péssimas condições de higiene

Lidar com populações em estado de miséria ou moradores de rua

Visitar imóveis que ficaram abandonados ou estão cheios de poeira

Trabalhar com contenção de pragas sem a devida proteção

Os sintomas da presença de pulga em humanos são:

Coceira

Erupções cutâneas, que podem sangrar e/ou coçar e que ficam esbranquiçadas quando pressionadas. Muitas vezes estão localizadas nas axilas, articulações ou nas dobras da pele, como sob os seios ou na virilha

Pode haver inchaço ao redor da lesão ou ferida

Urticária

Como eliminar?
- Passe aspirador no piso, nos carpetes e rodapés de casa para retirar possíveis ovos. Depois, aplique um inseticida específico e repita o processo mais uma ou duas vezes, mas para esse procedimento contrate uma empresa especializada.
- Cuide também do seu cachorro e leve-o ao veterinário.

Fonte: Folha de  São Paulo - SP

 

 

 

 

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